No programa Jornal Unoeste desta quarta-feira, 10 de dezembro de 2025 destaque para uma reportagem inspiradora: Mulheres negras criam e incentivam estratégias de vida nas periferias de São Paulo.
A pesquisadora Cláudia Rosalina Adão foi a convidada do programa Novos Cientistas da Rádio USP, onde falou sobre sua recente dissertação de doutorado: Territórios de vida: resistências, existências e produção de cuidado por mulheres negras — defendida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design da USP (FAU-USP), sob orientação do professor Caio Santo Amore de Carvalho.
No estudo, Cláudia aponta como mulheres negras das periferias de São Paulo desenvolvem estratégias de vida, resistem às desigualdades e promovem formas de cuidado e solidariedade comunitária. A pesquisa revela histórias de luta, resiliência e a importância de reconhecer e valorizar o protagonismo dessas mulheres, muitas vezes invisibilizado na narrativa dominante.
Por que essa pauta é importante
- Este assunto dialoga diretamente com os temas que perpassam nosso jornal: educação, cultura, meio ambiente, saúde e inclusão social.
- Refletir sobre a vida nas periferias, suas dificuldades e riquezas, é essencial para fomentar debates de equidade, justiça social e políticas públicas que reconheçam a voz de quem constrói a cidade por dentro.
- O trabalho de Cláudia Rosalina Adão ampliou o olhar sobre como mulheres negras periféricas transformam adversidade em cuidado e comunidade, construindo redes de apoio e espaços de existência digna.
A (re)existência como resistência
No contexto urbano e periférico de São Paulo, mas também em outras periferias pelo Brasil, muitas vezes as desigualdades sociais, raciais e econômicas geram vulnerabilidades intensas. Ainda assim, como mostra o estudo de Cláudia, existe um movimento de resistência, solidariedade e fortalecimento comunitário. Mulheres negras assumem o protagonismo dessas transformações, gerando cuidado mútuo, trocas culturais, apoio às famílias, educação informal e resgate de autoestima social.
O título “Territórios de vida” não é por acaso: não se trata apenas de espaços físicos, mas de espaços simbólicos de dignidade, pertencimento e esperança.
Direitos Animais: por que hoje, 10 de dezembro, é importante lembrar
Também no “Jornal Unoeste” de hoje, 10 de dezembro, o editorial faz um alerta importante: é celebrado o Dia Internacional dos Direitos dos Animais, uma data que convida à reflexão sobre a relação humana com os demais seres vivos e sobre o respeito à vida em todas as suas formas.
Criado em 1998, o Dia Internacional dos Direitos dos Animais surge numa lógica semelhante à do Dia dos Direitos Humanos: o reconhecimento de que toda forma de vida merece respeito.
A data convoca a sociedade a refletir sobre:
- a violência silenciosa que atinge milhões de animais, seja através de maus-tratos, abandono, exploração comercial, testes laboratoriais, tráfico de espécies ou práticas industriais que ignoram o bem-estar animal;
- o impacto ambiental da pecuária intensiva, da destruição de ecossistemas e do tráfico de fauna, mostrando que proteger os animais também é proteger o futuro da humanidade;
- a urgência de políticas públicas e de uma mudança de consciência coletiva, por meio, por exemplo, da adoção consciente, do combate à exploração animal e do estímulo à convivência ética com todas as formas de vida.
Celebrar este dia é, portanto, lembrar que toda vida importa.
- Esse tipo de reportagem e reflexão traz conteúdo informativo e de cidadania, alinhado com a missão de nosso jornal de promover debates sobre educação, saúde, cultura, meio ambiente e inclusão social.
- Valoriza vozes historicamente marginalizadas, como as de mulheres negras periféricas, trazendo seus relatos, lutas e conquistas para o centro da pauta.
- Aproxima a comunidade de Presidente Prudente e região de realidades de outras metrópoles como São Paulo, despertando empatia e consciência social.
- Enriquece nosso acervo editorial com matérias fortes, conscientes e de impacto, reforçando o papel da rádio como agente transformador e formador de opinião.
